Prevenindo Intoxicações Pelos Agrotóxicos
Todos sabemos que
o uso de agrotóxicos, em desacordo com as regras de
proteção, causam danos aos homens e
animais (intoxicações e doenças), e ao meio ambiente (poluição de fontes de
água). Segundo à classificação toxicológica, os agrotóxicos são conhecidos como
extremamente (faixa vermelha), altamente (faixa amarela), medianamente (faixa
azul), e pouco tóxicos (faixa verde). O que diferencia as faixas é a dose DL,
que significa a dose capaz de matar uma pessoa adulta. Nos extremamente
tóxicos, a dose DL é menor que 5 mg/kg ou seja, uma pitada, ou algumas gotas
são suficientes para matar uma pessoa adulta.
Os diferentes agrotóxicos, como os organoclorados, carbamatos
e outros, quando mal manuseados, sem responsabilidade, provocam uma série de intoxicações
que podem ser agudas, subagudas e crônicas. As intoxicações
agudas surgem momentos após à exposição excessiva aos
produtos, principalmente os extremamente e altamente tóxicos. Os sintomas
surgem rapidamente e podem ser leves moderados ou graves. As intoxicações sub agudas aparecem quando é
pequena a exposição, principalmente com os produtos classificados como
altamente e medianamente tóxicos. As intoxicações
crônicas podem
levar meses ou anos para aparecerem. O grau de intoxicação vai depender do tipo
de pessoa, do produto e do tempo de exposição. Os agrotóxicos penetram em nosso
corpo através dos olhos, nariz e boca. Portanto, a recomendação, no manuseio de
agrotóxicos, em qualquer etapa, é utilizar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI's,
que protegem os trabalhadores dos efeitos dos agrotóxicos. A prática de não
fumar e não comer durante as aplicações, também é recomendável. As intoxicações
se apresentam sobre a forma de sinais e sintomas: tosse, taquicardia, visão
turva, perda de memória, náuseas, vômitos e tantos outros. O surgimento de
casos de intoxicações, no meio rural, está ligado à falta de treinamento,
desconhecimento dos produtos, aplicação excessiva de produtos, exposição
demasiada e por longos períodos, a permanência de crianças e jovens nas áreas
de manuseio dos produtos. É responsabilidade do empregador ou equiparado a
fiscalização do uso dos produtos pelos empregados, fornecendo os EPI's,
promovendo treinamentos, fornecer dados sobre os produtos que vão ser
utilizados, exames médicos periódicos, etc.
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